Kazzo: Pronto-a-vestir da Moda ou Centro Internacional de Lavagem de Dinheiro?
No nosso dia a dia deparamo-nos por vezes com factos e ocorrências estranhas, pessoas pitorescas que nos arrepiam o peleiro da gorja e lugares misteriosos e sombrios que parecem invisíveis ao olho desatento. Exemplo deste último é a Kazzo. Qual lugar de intrigante fermentação furuncular, este “pronto a vestir” encontra-se fechado sete dias por semana, 24 horas por dia. Isto por si só não seria merecedor de grande celeuma, mas o que é realmente perturbador são as roupas que figuram na sua montra. Não só elas aparentam mudar de posição sem a intervenção de mão humana (relembro que não se vê vivalma no interior do estabelecimento), mas essas mesmas roupas parecem ter sido retirados do público que assistiu à primeira emissão do “Ponto de Encontro” em Outubro de 1992. Olhando através da sua vitrine podemos ver camisas com padrões sublimes, que com as suas cornucópias hipnotizantes nos fazem recordar com nostalgia o tempo em que Marco Paulo ainda ostentava uma cabeleira respeitável e Cavaco Silva fazia história a comer bolo rei. Podemos ainda observar belas calças de fazenda vincada de gosto duvidoso e saias com o padrão pseudoaxadrezado (como eu gosto de lhe chamar)que durante muito tempo fez furor entre os mais variados escalões etários. Mas não me alongarei mais na descrição de tais peças, pois acredito que são merecedoras de um estudo posterior mais pormenorizado.
Graças a todas estas características, esta loja deu azo a teorias mirabolantes (pelo menos na minha cabeça) numa tentativa de coadunar a sua existência ao mundo envolvente. O simples facto de a loja conter itens desactualizados e se encontrar sempre fechada poderia ser facilmente explicada. O dono dessa simpática loja poderia, numa bela tarde solarenga de quinta feira em 1989, pouco depois de ter dado por findo mais um árduo dia de trabalho, ter sido raptado por um grupo de albaneses de extrema direita encarapuçados que gritariam palavras de ordem como: “Dragostea din TEI!!!”, ou algo do género, ficando a Kazzo fechada durante anos a fio sem que ninguém notasse a falta desse lojista sem família nem amigos (uma vez que a sua família teria perecido de ébola e os poucos amigos o teriam abandonado quando escolheu um nome tão foleiro para a sua loja). No entanto, esta sólida teoria cai por terra devido às periódicas mudanças na montra (no mês passado a camisa verde-pálida com ombreira de proporções elefantinas passou do cabide para o balcão e daí para o caixote “tudo a 5€”) e ao aparecimento recentemente dos preços em euros. Nesse caso resta-me especular se aquele espaço comercial de aspecto inocente não será uma fachada para uma organização internacional que a utiliza para branquear o capital obtido nas suas operações vis e obscuras.
Graças a todas estas características, esta loja deu azo a teorias mirabolantes (pelo menos na minha cabeça) numa tentativa de coadunar a sua existência ao mundo envolvente. O simples facto de a loja conter itens desactualizados e se encontrar sempre fechada poderia ser facilmente explicada. O dono dessa simpática loja poderia, numa bela tarde solarenga de quinta feira em 1989, pouco depois de ter dado por findo mais um árduo dia de trabalho, ter sido raptado por um grupo de albaneses de extrema direita encarapuçados que gritariam palavras de ordem como: “Dragostea din TEI!!!”, ou algo do género, ficando a Kazzo fechada durante anos a fio sem que ninguém notasse a falta desse lojista sem família nem amigos (uma vez que a sua família teria perecido de ébola e os poucos amigos o teriam abandonado quando escolheu um nome tão foleiro para a sua loja). No entanto, esta sólida teoria cai por terra devido às periódicas mudanças na montra (no mês passado a camisa verde-pálida com ombreira de proporções elefantinas passou do cabide para o balcão e daí para o caixote “tudo a 5€”) e ao aparecimento recentemente dos preços em euros. Nesse caso resta-me especular se aquele espaço comercial de aspecto inocente não será uma fachada para uma organização internacional que a utiliza para branquear o capital obtido nas suas operações vis e obscuras.
Espero que este mistério seja resolvido em tempo útil de modo a que eu possa ir lá fazer umas comprinhas (sempre sonhei ter uma calças pseudoaxadrezadas...). Tenho dito. JMP
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