Hoje à medida que folheava o meu dicionário... (da Porto Editora 7ª Edição) 2

À medida que folheava uma vez mais o meu Dicionário da Porto Editora, deparei-me com um vocábulo que me era familiar. - "autarca"

"Isto sei eu o que é! É o Mesquita!!"

Pude então ler:

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autarca, s.m. aquele que governa por si; rei absoluto; edil; o m. q. autocrata. (Do gr. autárkes, «que se basta a si mesmo»)

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Ena, pensei eu... E eu que pensava que não havia bons autarcas em Portugal... Realmente o Fernando Gomes, o Avelino Ferreira Torres e o Narciso Miranda são de facto o paradigma do verdadeiro autarca. Não pude deixar de pensar que a obtenção de tanto conhecimento poderia apenas ter como origem a Providência. As minhas mãos estavam concertza a ser manipuladas pelos céus, para que eu pudesse ver a luz de tão ofuscante conhecimento! Fechei o dicionário e reabri-o deixando cair os meus olhos numa palavra ao acaso, para que novamente os céus me mostrassem o caminho para o conhecimento absoluto. Li então:

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Nhangue, s. m. (ornit.) nome usado pelos indígenas de Caconda para designar uma ave pernalta da África Ocidental.

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Ora essa! Qual seria a relação entre os dois..? Bem, esta ave é de África e a humanidade também provém do Continente Mãe... Talvez continuando a ler palavras ao acaso tudo começasse a fazer sentido! Infelizmente a minha mãe chamou-me e tive de ir jantar. JMP

PS: O conteúdo do DICIONÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA 7ª EDIÇÃO foi transcrito na íntegra, não tendo sido de maneira alguma adulterado de modo a aumentar a comicidade deste coiso.