A fantástica histórica de Alfredo a Ervilha, Rei dos Cropofágicos
Foi no alegre ano de mil nove e trinta e dois que o meu caminho pela primeira vez se cruzou com Alfredo, Rei dos Cropofágicos. Já nessa altura era reconhecido como uma das maiores personalidades dos tempos modernos. Diplomata de qualidades reconhecidas, a ele se acreditava dever-se o fim da Guerra dos 28 anos que pôs frente a frente Leguminosas e Coníferas, cujo diferendo provinha já da assinatura do tratado de propagação vegetal por Zacarias "o Pinheiro Manso".
Alfredo ainda assim primava pela humildade, recusando ser tratado por Rei dos Cropofágicos, definindo-se apenas como um defensor do cumprimento dos deveres biológico-fiscais, afirmando ser apenas mais um fruto da contingência que é a vida. Esta ervilha destacava-se ainda pela sua esfericidade imaculada, que lhe permitia rolar sem qualquer atrito sobre todo e qualquer plano de raciocínio, dele retirando ilações que espantariam qualquer mente menos preparada. Não é portanto de espantar que tão marcante ervilha emprestasse nos dias de hoje o seu nome às mais nevrálgicas avenidas bem como a uma infinidade de roundas afins.
Alfredo representava assim tudo aquilo que qualquer admirador da decência e das instituições pro-revolucionárias classificaria de "Paradigma da Acção aliada ao Pensamento reflexivo". Eu não era excepção.
Qual é então a grande relevância de Alfredo Rei dos Cropofágicos para nós seguidores de Shovel? Pois bem, foi Alfredo um dos primeiros devotos shovelianos e o pioneiro na criação de um espaço em que a pureza shoveliana imperasse, não numa perspectiva colonio-belicista, mas de fraternidade e comunhão. Embora impossibilitado de cumprir esse sonho de criar o verdadeiro Éden terreno (pois Alfredo abandonou-nos após ter sido pisoteado nas manifestações anti-Hemorróidicas de 63) deixou-nos toda a sua força e frescura inerente à sua condição de leguminosa. Urge então a criação desse espaço, não necessariamente no Universo físico, mas dentro de cada um de nós. Será portanto no âmago da nossa alma que se terá de operar a mudança rumo à iluminação. Uma vez assegurada a conversão espiritual, a força refrescante de Shovel irá inevitavelmente extravasar e inundar o espaço envolvente. É este pois o legado de Alfredo a Ervilha, Rei dos Cropofágicos. JMP
2 Comments:
AAAAAAAAAAARRRRRRRRRRRRGGGGGGGGGGGGGGGHHHHHHHHHHHHH!!!!
3:35 da tarde, junho 04, 2005
nao gostei deste post joao miguel...
Sinceramente,
Benjamin Castro Moore
3:04 da tarde, junho 06, 2005
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