Papel Higiénico - A Nossa Salvação?

Creio que este blog retrata uma questão bastante delicada pelo que deve ser lido com toda a atenção possível...Sempre que utilizamos uma casa de banho pública, e eu falo da minha experiência apesar de ser um pouco curta, temos por hábito forrar o tampo da sanita com papel higiénico antes de nos sentarmos lá. A minha pergunta prende-se com o seguinte: será que os micróbios "se reduzem à sua insignificância" com a visão do papel? Quem me garante que os micróbios e as bactérias não galgam o papel higiénico, com destino aos nossos belos rabiosques e partes em seu redor para levarem a cabo as suas torpes actividades infecciosas? Eu pergunto-vos - será que o papel higiénico é assim tão eficaz na luta contra esses "terroristas" do meio?

Decidi perguntar ao meu pai o porquê de as marquesas também serem forradas com o dito "papel milagroso" e se isso impedia os micróbios de nos atacar...Claro que recebi uma resposta bastante elucidativa - "Porque é assim! Que raio de pergunta!!! Pareces estúpido!!!"- e não deixa de ter razão, eu às vezes sou mesmo um pouco estúpido...

Já que passo o dia sem fazer um chaveiro decidir matutar sobre a minha última aflição. Dei comigo a imaginar um diálogo entre cirurgiões numa sala de operações antes de operarem:

- Bom, vamos lá operar este paciente. Deixe-me só esterilizar a marquesa.

- Ó dr.Rodrigues, não vale a pena. Ponha duas folhinhas de papel higiénico que deve servir...

Mas não! Este diálogo é uma mera especulação. Isto nunca acontece na realidade...mas nunca na vida! Um diálogo mais realista seria uma coisa mais ou menos assim...

- É este o cabrão que vamos abrir hoje? MAS ALGUÉM SABE O QUE É QUE ELE TEM?

- Ai eu acho que é uma coisa qualquer no fígado...Olha vais ver o jogo logo à noite? Não queres ir lá a casa? Vou fazer um churrasco...

-(2horas depois) C´UM CATANO!!! Onde está a minha faca? Alguém a viu??? Não a sério sabem dela?

O que me revolta é que neste discurso não há uma única referência ao papel higiénico. O que mais me assusta é que este é um retrato verídico de um diálogo numa sala de operações. Será que já ninguém acredita nas capacidades profilácticas (obrigado pai!) do dito papel?

F.M.