Monges Trapistas vs Chimay

Numa qualquer dessas noites de um frio de quebrar ramos de aloé vera, eu e 3 jovens dirigimo-nos a um simpático e acolhedor bar irlandês. Até aqui tudo corria bem, mas, chega ao pé de nós o dono bar e sugere-nos uma tal de uma cerveja feita pelos monges trapistas!!! Inevitávelmente a polémica instalou-se, automaticamente imaginamos os simpáticos monges de faces róseas, vestidos com seus hábitos um pouco parcos para as suas pronunciadas barrigas, a fabricarem cerveja altamente alcoólica para mais tarde entrarem na ramboia com 34 putas luxemburguesas. Eu como bom católico que sou, prontamente comecei a lançar injúrias alatinadas ao simpático barman que nada entendia do que eu dizia, fiquei profundamente chocado, vermelho de cólera ao saber que aquele simpático bretão vendia cerveja profana feita por um culto de adoradores do demo! Mas.......... o raio da cerveja, de seu nome Chimay, era mesmo boa, o seu sabor de cevada e de excreções de monge trapista ainda hoje pulula na minha boca fazendo vibrar todas a minhas papilas gostativas num sururú de fusão de sensações!Qual seria o segredo dos ditos monges, para que fossem capazes de fazer tal prodígio da arte da conjunção do precioso malte com as mais puras águas dos cristalinos rios belgas? A incerteza ainda paira na minha mente, a única coisa que evitou que a minha mente fosse destruida por tão avassaladora dúvida foi o descobrir de Shovel! Ainda hoje rejubilo ao pensar no nobre loirinho que me mostrou o prodígio belga que me fez descobrir Shovel.

Bebam Chimay e descubram Shovel. PA